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Muitos mitos e dúvidas rondam o uso do azeite em receitas de frituras. Entre as principais questões levantadas estão as dúvidas se o azeite aquecido faz mal, se realmente ajuda a emagrecer ou se é a opção mais saudável. Diante de tantos boatos e curiosidades, trazemos aqui todas as informações sobre o uso do azeite em receitas.
Para quem não sabe, o azeite é um produto alimentar oleoso proveniente da azeitona. Nesse caso, estamos falando do azeite de oliva. O nome “azeite” até é usado para outros óleos, como no caso do azeite de dendê, por exemplo. Contudo, a nomenclatura ‘azeite’, oficialmente, se refere apenas ao óleo extraído de azeitonas ou olivas.
O Brasil, apesar da grande diversidade e capacidade ecológica, não é um país ‘oliveiro’. Cerca de 80% da produção mundial de azeite de oliva provém de países da União Europeia. Os principais produtores desse óleo são a Espanha e a Itália.
Fritar com azeite ou com óleo vegetal?
Somente o óleo de coco é melhor do que o azeite (Foto: depositphotos)
Todo mundo que gosta de cozinhar ou aprender receitas em vídeos e sites percebe que o uso do azeite de oliva sempre é feito. Isso não acontece à toa. Fritar utilizando azeite é mais saudável do que com óleo vegetal.
Primeiramente, é preciso ressaltar que o aquecimento de qualquer alimento causa alterações em sua composição. Com os óleos não é diferente. Quando escolhemos um óleo para fritura, colocamos ele na frigideira quente, onde ele vai oxidar.
A oxidação dos óleos liberam compostos que prejudicam a saúde humana. E não, não existe uma maneira de evitar isso. Qualquer fritura, com qualquer que seja o óleo, vai liberar esses compostos danosos. O máximo que podemos fazer é escolher óleos que oferecem menos danos e mais benefícios.
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É aí que entra o azeite de oliva. Segundo especialistas, o azeite libera esses compostos tóxicos em baixas quantidades, bem menos do que os óleos vegetais. Ainda para melhorar, os compostos liberados pelo azeite são muito menos maléficos do que os que são liberados pelo óleo de soja, por exemplo.
Por tanto, o uso de azeite para frituras, além de mais saudável, altera menos o sabor da comida do que outros tipos de óleo, principalmente se for usado o azeite extra virgem. Alguns nutricionistas afirmam que somente o óleo de coco é melhor do que o azeite, contudo ele é bem mais caro e altera o sabor dos alimentos fritos e assados.
Azeite ajuda a emagrecer?
De certa forma, sim, mas não porque tem menos calorias do que outros óleos. Na verdade, o azeite possui o mesmo teor calórico que os outros óleos. Isso quer dizer que uma colher de óleo de soja equivale, ‘caloricamente’ falando, o mesmo que uma colher de azeite.
Então porque ajuda a emagrecer? Bom, são alguns os motivos. Primeiramente, ressaltamos que o azeite é uma extrato oleoso puro, sem aditivos ou conservantes. Isso não acontece com os outros óleos.
Se você ler o rótulo dos óleos vegetais, verá que são muitos aditivos usados. Isso prejudica a saúde e torna o óleo vegetal bem mais difícil de ser digerido pelo organismo. O azeite, por ser puro, é o óleo mais digerível que podemos consumir. Não existe um outro óleo que o supere nesse aspecto.
Além disso, o azeite ajuda na função metabólica, que é uma das principais saídas para a queima de gordura em dietas de emagrecimento.
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Composição e benefícios do azeite
O azeite é um produto alimentar oleoso proveniente da azeitona (Foto: depositphotos)
O azeite de oliva é o puro sumo das azeitonas, sem receita, sem aditivos ou conservantes, sem misturas; apenas a prensagem das azeitonas e separação do sumo.
De acordo com o médico homeopata Marcio Bontempo, em seu livro ‘Azeite de Oliva: Sabor, estética e saúde’, o azeite contém entre 60% e 80% de gorduras monoinsaturadas (ácido graxo oléico). Essa característica faz deste óleo uma opção para diminuir o mau colesterol (LDL) e conservar o colesterol bom (HDL).
É a maior fonte de ácidos graxos da dieta humana, sendo dessa forma o principal ácido oleico do nosso consumo alimentar. Na composição do azeite é possível encontrar seis vezes mais ácidos graxos do que outros alimentos potencialmente ricos nessas substâncias, como as castanhas e abacate.
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Possui também algumas vitaminas lipossolúveis, como as vitaminas E, A, D, K e tocoferóis, que são antioxidantes.
De acordo com o livro “O poder de cura do azeite de oliva”, da jornalista Cal Orey, estudos comprovam que o azeite de oliva contém antioxidantes semelhantes àqueles encontrados no chá e no vinho tinto. Ajudam no combate a doença cardíaca e a capacidade do colesterol ruim (LDL) de bloquear artérias.
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Confira a lista de outros benefícios do uso de azeite na alimentação:
- Acelera o metabolismo;
- É digerido com mais facilidade do que qualquer outra gordura comestível;
- Ajuda a evitar osteoporose e doenças do coração;
- Levemente laxante;
- Aumenta a expectativa de vida;
- Auxilia na prevenção e redução dos sintomas de artrite e reumatismo;
- Previnem o câncer de mama, próstata e do sistema digestivo;
- Fortalecem o sistema imunológico;
- Efeito antidepressivo;
- Útil contra doenças biliares.
Origem do azeite de oliva
Não se sabe muito bem a origem do azeite. Historiadores afirmam que, juntamente com a parreira, a oliveira foi uma das primeiras árvores a ser cultivada, em um período que ultrapassa 14 mil anos atrás, no Mediterrâneo Oriental e Ásia Menor.
Os registros mais antigos da produção e uso do azeite dão conta de que os egípcios o utilizavam com inúmeras funções. Remédio, tempero, produto de beleza, frituras e até mesmo como item de cerimônias e rituais. Entretanto, foram os gregos e romanos os responsáveis por disseminar o produto pelo continente Europeu.
Tipos de azeite
Uma das principais dúvidas em relação ao consumo do azeite é identificar as diferenças entre os tipos de azeite: extra virgem, virgem e puro. A resposta sobre as características de cada um dos tipos é encontrada no livro ‘Azeite de Oliva: Sabor, estética e saúde’, do médico homeopata Marcio Bontempo.
Azeite extra virgem: Segundo o especialista, trata-se da forma mais refinada do óleo. “Com aroma e sabor de alta qualidade, apresenta acidez inferior a 1%”, explica. O material ainda esclarece que esse tipo de azeite é extraído através de processos de prensagem mecânica das azeitonas, sem uso de calor ou químicos. Geralmente são selecionadas as melhores azeitonas para produzir o azeite extra virgem.
Azeite virgem: “Apresenta sabor e aroma marcantes, mas não tão apurados quanto os do azeite extra virgem, podendo apresentar pequenos defeitos”, esclarece Bontempo. Ele segue afirmando que esse tipo de azeite possui acidez entre 1% e 2% e também obtido através de processos mecânico de prensagem.
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Azeite puro: Esse é o tipo mais complexo do azeite. De acordo com o homeopata, ele é composto por azeite refinado e azeite virgem. Resulta em um óleo com menos de 2% de acidez. Possui aroma e sabor marcantes e as frações são obtidas por prensagem mecânica de azeitonas que possuem mais de 3,3% de acidez.
O resultado das frações então é refinado para eliminar os defeitos, como acidez elevada e cheiro e sabor desagradável. Em resumo, trata-se do azeite composto feito com outros dois azeites (refinados e virgens) que foram trabalhados até resultarem em um óleo de qualidade.
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