Você já deve ter ouvido falar sobre jejum intermitente, que prevê períodos que variam de 8 a 24 horas sem alimentação.
O método está em alta e já conquistou estrelas como Deborah Secco, Sabrina Sato, Juliana Paes, entre outras.
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Mas será que apostar no jejum intermitente é seguro?
O assunto, de fato, gera controvérsias.
Há profissionais que defendem as vantagens do jejum intermitente não só no quesito emagrecimento, mas para a saúde como um todo; assim como há especialistas que destacam que esta não é a maneira mais saudável e segura de se perder peso.
Pensando nisso, esclareça abaixo suas principais dúvidas sobre jejum intermitente e descubra se este método pode ser eficaz para você.
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Jejum intermitente: como fazer?
Apostar no jejum intermitente significa ficar sem se alimentar por períodos determinados, que variam de 8 a 24 horas, consumindo apenas água, alguns tipos de chás e café (sem açúcar e nem adoçante).
Um exemplo fácil para você entender melhor como funciona o jejum intermitente: a pessoa janta às 19h e fica sem se alimentar até o dia seguinte às 7h, fazendo assim um jejum de 12 horas.
Este costuma ser o método mais utilizado até mesmo por não ser tão difícil de fazer, já que a pessoa passará boa parte do período de jejum dormindo (das 22h às 7h, por exemplo).
Outro protocolo de jejum intermitente bem utilizado prevê 16 horas sem se alimentar.
Por exemplo: a pessoa toma um café da manhã saudável às 8h; almoça de forma equilibrada às 12h; faz um lanche no meio da tarde e depois janta no máximo até as 19h e fica então sem se alimentar até 11h do dia seguinte.
Já o método come-para-come prevê jejuns de 24 horas, uma ou duas vezes na semana.
Ou seja, a pessoa janta, por exemplo, às 19h, e só vai comer novamente no dia seguinte às 19h.
Este, sem dúvidas, é o protocolo mais arriscado e que não deve, de maneira alguma, ser feito sem orientação profissional.
Um ponto importante é que, após o período de jejum (independentemente de quantas horas a pessoa ficou sem se alimentar), a alimentação deverá ser saudável e equilibrada.
Ou seja, de nada adianta ficar horas sem se alimentar e depois voltar a comer o que bem entender!
De forma geral, após o período de jejum, o mais indicado é fazer uma refeição com proteína, fibras e gorduras do bem, comendo, por exemplo, ovos, frutas, legumes e verduras, cereais integrais, etc.
Exatamente por isso o jejum intermitente não é indicado para todos: mas, sim, para pessoas que já têm hábitos de alimentação saudáveis e, preferencialmente, já seguem uma dieta com baixo consumo de carboidratos.
O jejum intermitente, sobretudo, deve ser feito orientado por um profissional da área da saúde – pois somente um especialista saberá indicar o protocolo de jejum mais adequado às particularidades e objetivos de cada pessoa.
Vale destacar que há diferentes tipos de protocolos, alguns com jejuns diários (por exemplo, de 8 a 12 horas todos os dias da semana) e alguns que preveem jejum apenas duas ou três vezes na semana.
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Por tudo isso, fazer o jejum intermitente por “vontade própria” pode ser muito arriscado, trazendo consequências negativas para a saúde como um todo e também o chamado “efeito sanfona” (quando a pessoa perde peso rapidamente, mas logo engorda até mais do que tinha perdido).
Os benefícios do jejum intermitente
Um jejum intermitente bem programado e orientado por profissional da área da saúde pode oferecer vantagens à saúde que vão além do emagrecimento!
Com o jejum intermitente, a proposta principal é equilibrar os níveis do hormônio insulina no sangue, trazendo benefícios como:
- Controle da fome, evitando também a compulsão alimentar
- Prevenção de doenças crônicas como, por exemplo, diabetes
- Redução dos níveis de colesterol ruim e triglicerídeos
- Diminuição dos níveis de cortisol (hormônio associado ao estresse)
- Diminuição da gordura corporal
- Ajuda no ganho de massa muscular através do aumento dos níveis do hormônio do crescimento
- Redução da ansiedade
Vale lembrar que, como cada organismo é único, algumas pessoas podem não reagir tão bem a este método, não conquistando tais benefícios.
Jejum intermitente é seguro?
Se orientado por um profissional, sim. Caso contrário, pode trazer efeitos colaterais como: estresse, desidratação, fome excessiva, dores de cabeça, fraqueza, entre outros.
Além disso, o jejum intermitente não é indicado para crianças, idosos, gestantes e pacientes em geral que possuam algum tipo de problema de saúde (como diabéticos, anêmicos, etc.).
É bom saber ainda que o jejum intermitente não faz milagres! Os períodos de jejum precisam ser intercalados com períodos de alimentação saudável e equilibrada e associados a atividades físicas.
Por tudo isso, reforça-se a importância de aderir ao jejum intermitente somente se houver indicação de um nutricionista ou médico, que conhecerá as condições de saúde e objetivos do paciente, podendo então determinar o protocolo de jejum intermitente mais adequado.