Durante uma gravidez múltipla, alguns ajustes nutricionais devem ser feitos para garantir que os fetos estejam se desenvolvendo bem ao mesmo tempo. Nesse caso, é necessária mais oferta de energia para atender a demanda.
Além disso, certas vitaminas e minerais podem precisar ser consumidos em grandes quantidades. Vamos contar tudo o que você precisa saber para ajustar sua dieta da melhor maneira possível nesta fase.
Veja também: O Segredo para Cabelos Fortes: O Cronograma Capilar
Antes de começarmos, devemos mencionar o aumento de gestações múltiplas nos últimos anos. Isso se deve em parte ao advento da terapia reprodutiva, que às vezes resulta no desenvolvimento de 2 fetos em vez de 1. Por outro lado, à medida que as mulheres envelhecem, a probabilidade de gestações múltiplas aumenta.
Necessidades de energia na gravidez múltipla
Quando falamos de gestações múltiplas, devemos enfatizar particularmente as maiores demandas energéticas deste período. Para o desenvolvimento efetivo do feto, é importante compensar através da dieta. Na verdade, não é incomum que as mulheres ganhem de 16 a 20,5 libras durante o período pré-gravidez, dependendo do peso inicial.
Obviamente, as calorias devem vir de alimentos frescos de boa qualidade. É importante evitar calorias vazias, que são encontradas em alimentos industrializados ultraprocessados e ricos em açúcares simples.
Isso pode aumentar o risco de diabetes gestacional, como sugere uma pesquisa publicada na revista Nurients. Os carboidratos devem ser sempre do tipo complexo.
Quando se trata de carboidratos de baixo índice glicêmico, geralmente não há muito problema. Eles contêm muita fibra, o que pode garantir uma melhor saúde intestinal.
E é essa substância que pode reduzir a incidência de constipação e também é benéfica durante a gravidez. Um estudo publicado na revista BMJ Clinical Evidence confirma isso.
Ingestão de proteínas na gravidez múltipla
No que diz respeito aos macronutrientes, deve ser assegurado um fornecimento adequado de proteínas de alta qualidade. Estes são necessários para o desenvolvimento dos tecidos e, em muitos casos, as necessidades diárias não são atendidas.
No caso de gestações múltiplas, você deve consumir pelo menos 1 grama de proteína por quilograma de peso corporal por dia. Isso garantirá que o feto cresça normalmente e forme todos os órgãos da melhor maneira possível.
O consumo de gordura é vital
Por fim, discutiremos a necessidade de incluir lipídios de alta qualidade no regime de tratamento durante gestações múltiplas. Apenas os tipos trans devem ser evitados, pois demonstraram aumentar os níveis de inflamação em ambientes internos e a incidência de muitas condições crônicas e complexas.
É importante que eles não apareçam muito. Para isso, é necessário limitar o consumo de alimentos processados de baixa qualidade ou produtos que tenham passado por um processamento térmico muito intenso, como a fritura.
Mais importante ainda, deve ser enfatizada a contribuição da série ômega-3 de ácidos graxos, que são importantes para o desenvolvimento do cérebro e para a prevenção de problemas autoimunes posteriores, como alergias.
Eles são capazes de regular os níveis de inflamação e ajudar a manter a homeostase no ambiente interno. Eles são encontrados principalmente em peixes azuis.
Ajustar a nutrição na gravidez múltipla
No caso de uma gravidez múltipla, vários pontos-chave na nutrição devem ser considerados. Portanto, o feto se desenvolverá normalmente.
Por outro lado, alguns micronutrientes como ferro, ácido fólico, cálcio e vitamina C podem exigir uma maior ingestão. Ferro e ácido fólico são geralmente suplementados com qualquer gravidez, mas não os outros dois. A abordagem mais adequada é avaliar cada dieta individualmente.
Em suma, deve-se notar que não é apenas a alimentação que importa durante uma gravidez múltipla. Existem outros hábitos de vida que serão decisivos e afetarão significativamente a saúde do bebê. É necessário evitar completamente a ingestão de toxinas como álcool e tabaco. Novamente, alguma atividade física é recomendada.
Confira: Pesquisas mostram que qualquer quantidade de álcool durante a gravidez pode prejudicar seu bebê