A pílula anti-Covid da Pfizer tem 89% de eficácia, aprovada no México, conheça! Boas notícias chegaram hoje da América Central no combate ao Covid-19, com a pílula Covid-19 da Pfizer aprovada no México e agora disponível para casos moderados e graves.
Pílula anti-Covid da Pfizer com 89% de eficácia
A pílula, chamada paxlovid, é feita pela mesma fabricante do Viagra, a Pfizer, e deve ajudar bastante no combate à pandemia. Abaixo está um melhor entendimento.
Pilula da Pfizer contra Covid é aprovada no México
Ontem, a Comissão Federal de Proteção aos Riscos à Saúde (Cofepris) disse em comunicado:
“O medicamento que combina nirmatrelvir e ritonavir em pílula será usado para tratar pacientes adultos com covid-19 leve ou moderado e com risco de complicações”
A prescrição médica é necessária para o uso da pílula, “tendo em conta o uso e os fatores de risco detalhados na autorização para prevenir o abuso, a autoadministração e a venda irregular deste medicamento”, disse o regulador.De acordo com estudos, testes e pesquisas, os componentes da pílula reduzem em até 88% a taxa de internação e mortalidade por covid.
No entanto, foi apenas em 7 de janeiro que os reguladores aprovaram o uso emergencial das pílulas feitas pelos Laboratórios Merck e, em alguns casos, a eficácia média da Merck foi de apenas 30%.
Resultados promissores da Piula da Pfizer
Paxlovid reduziu o risco de hospitalização ou morte por Covid-19 em 89% em pacientes que receberam pílulas anticoncepcionais três dias após desenvolverem sintomas de Covid-19. Após cinco dias, houve uma redução de 88%. Os dados são compartilhados com a Food and Drug Administration (FDA) dos EUA, uma espécie de Anvisa (agência nacional de vigilância sanitária) nos EUA que analisa os pedidos de autorização emergencial para o uso da pílula no país.
Covid tem sido agressiva no México
O México, com 126 milhões de habitantes, teve um aumento acentuado nas infecções por covid-19 no início de 2022. Na quarta-feira, o país quebrou seu recorde histórico de 44.187 casos positivos em 24 horas. As autoridades continuam a reprimir e aumentar as vacinações.
Além disso, a população mexicana ficou chocada com o fato de o presidente Andrés Manuel López Obrador ter anunciado esta semana que havia contraído a Covid-19 pela segunda vez.
E no Brasil? Quando ela chega?
O brasileiro Simcha Neumark, 33, tornou-se o primeiro paciente em Israel a tomar o medicamento da Pfizer Paxlovid para combater a covid-19. O medicamento recebeu aprovação emergencial no país no domingo (1º de fevereiro) em um esforço para evitar que a doença se agrave. Os EUA também aprovaram a pílula para uso emergencial.
Neumark é economista nascido em São Paulo e mora em Israel desde 2013. Ele começou a sentir os sintomas da doença na sexta-feira (31/12) e no domingo (01/02) e foi escolhido para ser o primeiro a receber o medicamento. O medicamento é tomado com ritonavir, outro medicamento antiviral que retarda o metabolismo do corpo, permitindo que o corpo absorva melhor o Paxlovid da Pfizer.
Mas dependendo do governo não queremos nem oferecer vacina, a pílula da Pfizer deve demorar muito para chegar ao Brasil. Esperamos receber mais informações sobre este assunto em breve.
A aprovação da pílula anti-Covid da Pfizer com uma impressionante eficácia de 89% no México representa um marco significativo na luta contra a pandemia.
Esta notícia é um alívio para muitos, uma vez que oferece uma nova ferramenta na prevenção e tratamento da COVID-19, especialmente em um momento em que o mundo ainda enfrenta desafios relacionados à variabilidade do vírus.
A disponibilidade dessa pílula proporciona esperança e um maior senso de segurança para a população, contribuindo para a redução da gravidade da doença e, consequentemente, diminuindo o número de hospitalizações e mortes.
No entanto, é fundamental lembrar que a vacinação ainda é a pedra angular da estratégia de combate à pandemia, e o uso da pílula deve ser complementar às medidas de prevenção já estabelecidas, como o uso de máscaras e o distanciamento social.
Essa aprovação também destaca a importância da pesquisa e desenvolvimento contínuos na área da saúde. A velocidade com que esta pílula foi desenvolvida e aprovada é um testemunho da capacidade da comunidade científica e da indústria farmacêutica de se adaptar rapidamente a desafios de saúde pública.
Isso nos lembra que a inovação e a colaboração são cruciais em momentos de crise global. Embora haja motivos para otimismo, a luta contra a COVID-19 está longe de terminar, e é essencial que os governos, as empresas e os indivíduos continuem a trabalhar juntos para controlar a propagação do vírus e garantir que tratamentos eficazes estejam acessíveis a todos que precisam.