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A traição é uma das causas mais comuns do divórcio.
Não importa o tempo de casados, o status social, ter ou não ter filhos, ser ou não ser feliz no casamento.
Muitas vezes a traição ocorre e ela é dolorosa.
Saber lidar com a traição no casamento é amargo, principalmente se ela ocorre de forma reiterada e vexatória para a pessoa traída.
Muitas são a forma de traição, e não somente aquela que se consuma com a relação sexual entre o traidor e terceira pessoa.
A boa-fé e confiança são bases de um casamento e todo abalo a esses princípios constituem traição.
Veja: Como Investigar Uma Suspeita de Traição
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São algumas formas de traição que resultam em divórcio:
- Relação sexual com terceiros;
- Relacionamentos por internet;
- Troca de mensagens e imagens íntimas pela internet ou celular.
Portanto, a ideia de que traição consiste unicamente com contato íntimo sexual é equivocada, pois vivemos em uma era tecnológica em que muitas relações são construídas no meio virtual.
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O que muda quando a traição é a causa do divórcio?
As mudanças ocorridas na vida após uma traição podem ser grandes ou pequenas, mas algo sempre muda.
Tudo dependerá da sua forma de encarar a situação.
Algumas mudanças são impossíveis de não ocorrerem, como, por exemplo, a rotina diária onde o cônjuge não mais estará presente.
Se você já possui um emprego e tem sua independência financeira, este aspecto não terá grande impacto, já que terá como se sustentar.
Ainda que tenha renda suficiente para o próprio sustento, tenha em mente que o padrão de vida pode sofrer uma queda devido ao fato da renda do outro cônjuge não mais contribuir para a estrutura familiar.
Tendo filhos, haverá mudanças significativas.
Primeiro o casal deverá decidir, quando do divórcio, quem permanecerá com a guarda dos menores.
Sendo apenas um cônjuge lidando com as crianças, os horários devem sofrer modificações para poder levá-los à escola e ainda ir trabalhar sem que ninguém chegue atrasado.
O que mais muda quando a traição é a causa do divórcio é a relação de respeito que o casal tinha.
O cônjuge traído perde a confiança e passa a não mais contar com qualquer tipo de ajuda do traidor.
Até mesmo por uma questão de mágoa e sentimento de respeito próprio, o traído prefere cortar relações por completo por um período, geralmente, longo.
Veja Também: 8 Coisas Sobre o Divórcio que Toda Mulher Precisa Saber
Divisão de bens quando a traição é a causa do divórcio
O regime de bens estabelecido no momento do casamento prevalece, ainda que a divisão de bens seja decorrente de um divórcio por traição.
Assim, a traição do cônjuge não é argumento para permanecer com uma parcela maior de bens no divórcio.
Veja Também: Divórcio: como proceder e por onde começar
Guarda dos filhos em divórcio por motivo de traição
A guarda dos filhos é outra questão que traz muitas dúvidas, já que muitos acreditam que o divórcio por traição dá direito ao traído de permanecer com a guarda dos filhos, independentemente de outros fatores, e não é isso que ocorre.
A guarda será definitiva em favor daquele que melhores condições têm a oferecer aos filhos.
Essas condições são se referem somente ao financeiro, mas estrutura psicológica e moral também.
Ainda que a traição seja vista como imoral, ela, por si só, não é fator para impedir que o cônjuge que traiu detenha a guarda dos filhos.
Veja Também: A Alienação Parental e suas Consequências para Pais e Filhos
Dano moral em divórcio por motivo de traição
O art. 186, do Código Civil de 2002, informa:
Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Em uma primeira leitura, percebemos que a lei não determina os atos que constituem uma violação moral e, portanto, o divórcio ocorrido por motivo de traição pode ensejar dano moral.
Para tanto, é preciso que se comprove que a traição causou abalos psicológicos e emocionais profundos, indo além do abalo natural que a própria traição causa.
Assim, se o traidor, por exemplo, expõe a pessoa traída a vexames perante parentes, amigos ou vizinhos ao manter uma relação aberta com a amante, pouco se preocupando com os sentimentos alheios, o dano moral é cabível.
Todo tipo de constrangimento perante terceiros, oriundos da traição, como comentários pejorativos ou humilhações públicas, são passíveis de dano moral.
Como se verifica, as mudanças ocorridas quando a traição é causa do divórcio costumam ser mais evidentes no íntimo da pessoa, sendo estas as mais difíceis de lidar.
A ajuda de um psicólogo, seja para si mesma e/ou filhos, é de suma importância para que se possa dar continuidade à vida de maneira mais equilibrada.
A rotina será modificada, a vida e seu padrão também, porém, o recomeço em algo melhor é uma mudança positiva na vida de quem foi traída e precisa levantar a cabeça e continuar a caminhar.
Se este é seu caso, não perca tempo com brigas desnecessárias.
Siga em frente!
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