Remdesivir tem venda autorizada contra o coronavírus. A Comissão Europeia aprovou provisoriamente a venda do medicamento antiviral remdesivir para o tratamento de pacientes com coronavírus na União Europeia (UE), após aprovação pela Agência Europeia de Medicamentos.
O executivo comunitário concedeu “uma autorização de comercialização condicional para o medicamento remdesivir, que se torna o primeiro remédio autorizado a nível da UE para o tratamento da covid-19”, afirma um comunicado.
“Concedemos esta autorização menos de um mês depois da apresentação do pedido”, afirmou a comissária da Saúde, Stella Kyriakides, para quem isto demonstra “a determinação da UE de responder rapidamente” aos novos tratamentos.
Embora ainda não tenham sido obtidos dados completos, ainda são retidas na UE autorizações de venda condicional para medicamentos cujos benefícios são considerados maiores que os riscos. O prazo é de um ano e pode ser renovado.
Remdesivir contra o novo coronavírus
A molécula do laboratório americano Gilead Sciences foi desenvolvida para tratar pacientes com febre hemorrágica do Ebola, mas não teve sucesso, mas em testes realizados nos Estados Unidos, o medicamento mostrou alguma eficácia anti-COVID-19.
De acordo com este estudo, os pacientes com esta doença que receberam rituximabe tiveram que se recuperar em média quatro dias antes da doença. Nos Estados Unidos e no Japão, foi autorizado para uso em emergências.
Em suas recomendações, a EMA recomendou que fosse usado para adultos e adolescentes com menos de 12 anos que tenham pneumonia e precisem de oxigênio antes de serem aprovados pela Comissão Europeia em 27 países europeus.
Segundo o balanço da Agence France-Presse com base em informações oficiais, esse novo coronavírus causou mais de 500.000 mortes em todo o mundo desde sua descoberta em dezembro do ano passado. A Europa tem o maior número de mortes no mundo, com quase 200.000 pessoas.
Ao mesmo tempo, cientistas de todo o mundo estão correndo para desenvolver uma vacina contra o coronavírus.
No Brasil A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou nesta sexta-feira (12) de março de 2021 o registro do primeiro medicamento para pacientes internados com Covid-19, o antiviral Remdesivir.
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A autorização de venda do Remdesivir como tratamento contra o coronavírus representa um avanço significativo na luta contra a pandemia.
A disponibilidade desse medicamento no mercado oferece mais uma ferramenta no arsenal dos profissionais de saúde no combate à COVID-19, trazendo esperança para pacientes e suas famílias.
No entanto, é essencial que a distribuição e o uso do Remdesivir sejam feitos de forma criteriosa, seguindo as diretrizes médicas, a fim de garantir sua eficácia e evitar escassez injustificada.
Além disso, é fundamental continuar investindo em pesquisas e no desenvolvimento de tratamentos alternativos para lidar com a evolução constante do vírus, de modo a assegurar a saúde pública a longo prazo.
Essa autorização ressalta a importância da colaboração global entre governos, organizações de saúde e empresas farmacêuticas no enfrentamento da pandemia.
A pesquisa e o desenvolvimento de medicamentos como o Remdesivir demonstram a capacidade da comunidade científica em se adaptar e responder de forma eficaz a desafios emergentes de saúde pública.
Contudo, a pandemia nos lembra que a prevenção, o distanciamento social e a vacinação em larga escala continuam sendo elementos fundamentais na contenção do vírus.
A autorização de venda do Remdesivir é um passo importante, mas não podemos nos esquecer de que o combate à COVID-19 é um esforço multidimensional que requer uma abordagem ampla e coordenada.