A vacina desenvolvida pela Universidade Britânica em cooperação com o biofarmacêutico AstraZeneca deve ser produzida pela Fiocruz.
Neste sábado (27), o governo federal assinou um contrato para produzir a vacina covid-19 no Brasil desenvolvida pela Universidade de Oxford em cooperação com o biofarmacêutico AstraZeneca. O anúncio foi feito pelo secretário-executivo Elcio Franco.
Arnaldo Correia de Medeiros, Secretário de Supervisão Sanitária, também esteve presente; Hélio Angotti Neto, secretário de ciência, tecnologia e dados estratégicos, e Camile Giaretta Sachetti, diretora de ciência e tecnologia do secretariado de ciência, tecnologia, inovação e dados estratégicos.
No início da semana, o ministro interino Eduardo Pazuello disse que já existem conexões paralelas com a Universidade de Oxford e a AstraZeneca já está muito avançada, com a participação de Fiocruza, Biomanguinhos.
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Após a assinatura, o contrato prevê a transferência de tecnologias de formulação, embalagem e controle de qualidade. Será utilizada a provisão legal sobre a ordem de tecnologia prevista na Lei 10.973 de 2004, apoiada pela Lei das licitações 8.666, de 1.993.
“A previsão é que esses lotes estão previstos para dezembro e janeiro, porque a vacina de Oxford é a mais avançada”, informa Elcio Franco. “
O contrato tem duas etapas. Começa com a ordem em que o Brasil assume o controle também os riscos associados ao teste.
Isso significa que você receberá pagamento pela tecnologia, mesmo que não obtenha os resultados dos ensaios clínicos finais. Na segunda fase, se a vacina for eficaz e segura, a compra será estendida.
A proposta do ministério prevê que, no futuro, será possível criar um princípio farmacêutico e desenvolver toda a vacina aqui.
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Nesta fase inicial do risco assumido, haverá 30,4 milhões de doses de vacina, total de US $ 127 milhões, incluindo custos de transferência de tecnologia e Processo de produção da Fiocruz, estimado em US $ 30 milhões. Duas partes a fazer deve ser disponibilizada a Fiocruz, em uma quantidade de 15,2 milhões de doses cada entregue em dezembro de 2020 e janeiro de 2021.
Juntamente com este convênio, o Ministério da Saúde pretende atualizar a parte tecnológica do Parque de Manguinhos e ter acesso aos meios de produção de novas vacinas.
O governo também está estudando parcerias semelhantes para outras vacinas que até agora prometeram contra a covid-19, uma doença respiratória causada pelo novo coronavírus.
No final de semana passado, a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) começou a testar uma vacina desenvolvida por Oxford em voluntários brasileiros após a aprovação desses testes clínicos pela Anvis (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no início deste mês.