Afinal, sera que a erisipela mata? Saiba tudo sobre doença que acomete o presidente Bolsonaro desde inicio da semana.
Goste ou não, a vida das celebridades sempre chama a atenção. Desta vez, foi o presidente Jair Bolsonaro que foi hospitalizado com o que os médicos pensavam ser feridas de erisipela. Muitos leitores então nos fizeram perguntas preocupantes, perguntando-se se a doença que afetava o presidente era grave, quais eram os sintomas e se a erisipela era letal. Acompanhe e saiba tudo sobre isso.
Bolsonaro Internado essa semana – seria Erisipela?
Desde o início da semana, o presidente está internado com marcas na pele como febre, calafrios e feridas. Soa-se então o alarme de que a erisipela pode ocorrer quando as bactérias estreptocócicas normalmente penetram na pele; a porta de entrada é quase sempre a micose entre os dedos (a famosa “frieira”), mas qualquer lesão pode desencadear a doença.
O que dizem os medicos do presidente?
Segundo interlocutores próximos ao presidente Bolsonaro, que tem feridas nas pernas, dizem que seus problemas de saúde serão um pouco complicados. Essas fontes disseram a Veja que os médicos do palácio presidencial suspeitavam do líder estivesse com erisipela.
O Palácio do Planalto até agora não se pronunciou sobre a saúde do presidente Jair Bolsonaro, mas sua insistência em sumir dos compromissos oficiais e públicos ao final de seu mandato continua a suscitar preocupações de que um futuro ex-presidente possa estar com problemas de saúde.
Quais os sintomas da doença?
Os primeiros sintomas pode se instalar precocemente:
- Febre alta;
- Tremores;
- Mal-estar;
- Náuseas;
- Vômitos.
As lesões são brilhantes e acompanhadas de dor, vermelhidão e inchaço. Em alguns casos, formam-se bolhas ou úlceras, que são sinais de necrose tecidual.
Qual o tratamento? Existe cura?
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Antibióticos orais ou IV
Antibióticos de escolha para erisipelas incluem (1):
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Terapia oral de rotina de primeira linha: penicilina V, 500 mg 4 vezes ao dia por + ou – 2 semanas.
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Terapia oral alternativa (p. ex., para pacientes alérgicos à penicilina): eritromicina 500 mg por via oral 4 vezes ao dia, por 10 dias (mas a resistência a macrolídeos nos estreptococos está aumentando)
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Tratamento parenteral de primeira linha (para os casos graves): penicilina G 1,2 milhão de unidades IV a cada 6 horas, seguida de tratamento oral após 36 a 48 horas com penicilina V 500 mg 4 vezes ao dia
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Tratamento parenteral alternativo (em caso de alergia à penicilina): ceftriaxona 1 g IV a cada 24 horas ou cefazolina 1 a 2 g IV a cada 8 horas, seguida de tratamento oral após 36 a 48 horas com eritromicina 500 mg 4 vezes ao dia por 5 a 10 dias
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Infecções por S. aureus sensíveis à meticilina: dicloxacilina, 500 mg por via oral 4 vezes ao dia, por 10 dias
As lesões cutâneas são brilhantes e acompanhadas de dor e vermelhidão. Em alguns casos, formam-se bolhas ou úlceras, que são sinais de necrose tecidual.
Na Europa, bons resultados têm sido observados com protomicina e roxitromicina em casos de erisipela. A erisipela é curável quando o tratamento é iniciado rapidamente, mas em alguns casos pode recorrer ou tornar-se crônica, dificultando a eliminação.
Erisipela Mata?
Sim. Sem tratamento, principalmente em pacientes imunocomprometidos, a doença pode evoluir para erisipela bolhosa, que atinge as camadas mais profundas da pele e começa a destruir gordura e músculo. A progressão pode levar à amputação ou sepse, que pode ser fatal.
Considerações finais
Bom amigo, quero que você saiba sobre essa erisipela e como ela funciona no organismo. Notícias sobre a saúde do nosso Presidente, que adicionaremos em breve.
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