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Menino é mais apegado à mãe e a menina ao pai: Mito ou verdade?

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O menino é mais apegado à mãe?

Os casais que estão esperando um bebê ou já têm filhos costumam ter essa dúvida em relação à ligação que se estabelece entre o menino e a mãe e entre a menina e o pai.

Ao longo dos anos essa relação mais próxima entre os filhos com os progenitores do sexo oposto foi difundida, mas o que há de mito e verdade?

A seguir vamos explicar porque existe essa crença e se ela tem um fundo de verdade.

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O menino é mais apegado à mãe?

Realmente se observa um comportamento mais próximo entre filhos meninos e suas mães assim como de filhas meninas com seus pais.

Sigmund Freud estudou e desenvolveu uma explicação no campo da psicologia para tal organização emocional.

Quando o bebê nasce – seja menino ou menina – tem uma identificação mais forte com a mãe, pois é ela quem o alimenta e cuida na maior parte do tempo.

Conforme vão crescendo as crianças tendem a buscar nos progenitores espelhos para desenvolver suas características, os meninos observam o pai e enquanto as meninas a mãe.

É no período entre o terceiro e quinto ano de vida, que de acordo com Freud, aconteceria à inversão, isto é, o filho se liga mais fortemente a mãe e a filha ao pai.

Isso se deve, ainda conforme o pai da psicanálise, ao desenvolvimento da sexualidade.

As crianças desenvolveriam uma espécie de atração pelo progenitor do sexo oposto, mas sem uma conotação sexual.

Seria o início do entendimento e da necessidade de chamar atenção de pessoas do sexo oposto.

Mesmo no caso de pais que não moram juntos essa inversão tende a acontecer, trata-se de uma fase de autoconhecimento.

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A menina é filhinha do papai?

Além de toda a questão psicológica que envolve o apego dos filhos com os genitores do sexo oposto temos que nos lembrar que vivemos numa sociedade machista em muitos âmbitos.

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Isso influencia a forma como os pais se relacionam com as filhas e com filhos.

Por exemplo, numa situação em que a criança cai e rala o joelho o pai tende a consolar a filha e tentar agradá-la para desviar da dor.

Porém, se é um menino nessa situação é bem provável que esse mesmo pai diga para a criança levantar e não chorar, pois choro não é coisa de menino.

O pai tende a ser mais permissivo com a sua princesinha.

A mãe observando essa dinâmica pode, mesmo que sem querer, se tornar mais superprotetora com o filho do que com a filha.

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Questão de proteção

É importante ressaltar que os pais não fazem diferença entre os meninos e as meninas de forma consciente.

As crenças arraigadas pela sociedade machista o fazem acreditar que a filha pode ser mais frágil uma vez que ele ira protege-la.

Porém, o menino não pode porque ele é quem precisará proteger a sua esposa e filhos no futuro.

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Complexo de Édipo

A situação emocional descrita acima recebeu o nome de ‘Complexo de Édipo’ em referência a história mitológica de um homem que se apaixonou pela própria mãe e matou seu pai.

Com contornos bem mais leves o menino e a menina se veem num triângulo amoroso com seus pais.

Para os meninos o pai é um concorrente enquanto para as meninas a mãe seria essa adversária.

Para que se tenha uma vida familiar saudável é essencial que os pais busquem deixar claro para a criança que a relação do casal é diferente da relação pais e filhos.

A partir do momento que o pequeno entende que e amado de uma forma especial por ambos se torna mais fácil derrubar a visão mítica de apego entre menino e mãe e da menina com o pai.

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Quais os problemas da ênfase do apego?

Alguns pais e mães reforçam, de maneira inconsciente, esse apego mais forte da criança e podem gerar problemas de ordem psicológica na vida toda dos pequenos.

Por exemplo, no caso de um menino que tenha sido incentivado a ser o ‘filhinho da mamãe’ pode ser difícil encontrar uma companheira, pois ele sempre estará fazendo a comparação das mulheres com quem se envolve com a sua mãe.

As meninas que por sua vez são superprotegidas pelos pais podem acabar tendo dificuldade de traçar seu próprio caminho.

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