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O dia 8 de maio foi escolhido como o Dia Mundial do Câncer de Ovário para alertar as mulheres sobre sintomas, tratamento e prevenção. Segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA), para o ano de 2018, são esperados 6.150 novos casos de câncer de ovário. Esse número corresponde a 3% do total de neoplasias estimadas em mulheres.
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Considerado o mais grave câncer ginecológico, a doença tem maior incidência após os 50 anos de idade e o diagnóstico precoce ainda permanece um desafio. Os sintomas são vagos e mal definidos e, ainda na fase inicial, podem não se mostrar presentes.
“A suspeita de neoplasia de ovário se dá com o inchaço abdominal contínuo, sem melhora, a perda de apetite, dor na região pélvica e o aumento na necessidade de urinar”, explica a Dra. Daniela Amaral, oncologista do Grupo CON – Oncologia, Hematologia e Centro de Infusão.
“Alguns exames, como ultrassonografia transvaginal e a dosagem de CA 125 no sangue, são muito solicitados pelos médicos em busca do diagnóstico precoce da doença, mas não se mostraram eficazes como método de rastreio”. Segundo a médica, esses exames não reduziram as estatísticas de mortalidade, mesmo realizados anualmente em mulheres sem sintomas e sem histórico familiar. “A ultrassonografia pélvica ou transvaginal se mostrou útil apenas para diagnosticar a doença já existente e, na maioria das vezes, já avançada”, completa a Dra. Daniela.
É importante destacar que toda paciente com alguma massa suspeita deve ser submetida a uma abordagem cirúrgica, realizada por um cirurgião oncológico experiente. A partir daí, será estabelecido o diagnóstico definitivo, a extensão da doença e o tratamento.
Reconhecer os primeiros sinais da doença pode levar a um diagnóstico em fase inicial, aumentando bastante a probabilidade de sobrevivência. Alguns fatores de risco também estão associados ao câncer de ovário, como histórico familiar e reposição hormonal na menopausa, entre outros. “Identificar de maneira precoce o câncer de ovário é um grande desafio para os médicos. É muito importante que a paciente faça o acompanhamento regular com o ginecologista”, sinaliza a Dra. Vale ressaltar ainda que o exame Papanicolau não detecta o câncer de ovário, já que é específico para detectar o câncer do colo do útero.
Dra. Daniela Amaral é oncologista do Grupo CON – Oncologia, Hematologia e Centro de Infusão.
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