A enxaqueca é um problema que afeta 300 milhões de brasileiros. Nesse sentido, o incômodo afeta mais mulheres do que homens, em crises que podem durar até 72 horas!
Para evitar tanto sofrimento, este artigo traz para você quais são os alimentos que causam enxaqueca.
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A alimentação é extremamente importante para prevenir as crises. E não só ela: os hábitos de vida influenciam bastante no bem-estar do paciente. Portanto, veja o que os médicos recomendam.
Alimentos que podem causar enxaqueca
O Dr. Dráuzio Varela alerta: “a dica fundamental para quem sofre desse problema é prestar atenção na alimentação. Queijos curados, molhos, vinho tinto, café e chocolates podem ser fatores desencadeantes da crise. Esses alimentos liberam substâncias inflamatórias que dilatam os vasos cerebrais e ajudam a desencadear a dor de cabeça”.
Além da comida, os médicos também disseram que cheiros leves, fortes e muito barulho podem causar uma crise. Especialmente as mulheres, afetadas por fatores hormonais, são mais propensas a enxaqueca durante a menstruação.
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Existem alimentos bons para prevenir a enxaqueca?
A nutricionista Tatiana Zanin disse que, assim como alimentos ruins para enxaquecas, também existem bons alimentos para prevenir os sintomas. São eles: peixe rico em gordura rico em ômega 3, como salmão, atum, sardinha ou cavala e alguns outros ingredientes absorvidos por essa substância, como sementes de chia ou linho.
Leite, banana e queijo brancos também podem contribuir para diminuir as crises graças ao triptofano, “que aumenta a produção de serotonina, hormônio que dá uma sensação de bem-estar”.
Você também pode incluir alimentos à base de óleo, como nozes, amêndoas e amendoins, que são ricos em selênio (um mineral que reduz o estresse). Alguns chás também são bons aliados, como gengibre, lavanda, maracujá ou erva-cidreira.
O site do médico Dráuzio Varella traz informações sobre o que é a enxaqueca. O artigo distingue a dor de cabeça em geral da enxaqueca.
Embora a primeira seja leve e geralmente passe rapidamente, a segundo é “latejante e unilateral e pode mudar de lado; dependendo da intensidade da crise, a pessoa pode ficar impossibilitada de realizar suas atividades habituais e, na fase crítica, desenvolver sintomas como intolerância à luz, aos ruídos e a odores, além de náusea e vômito. Movimentos bruscos do crânio e esforços físico e mental também podem agravar o sofrimento durante a fase aguda”.
Por que as mulheres são mais acometidas?
De acordo com o neurologista, Leandro Teles, 30% das mulheres com idade fértil sofrem com crises de enxaqueca. Até 8% das crianças também têm enxaqueca.
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O especialista explica: “a predisposição do sexo feminino é, em grande parte, explicada pela oscilação do hormônio estrógeno, que ocorre no período fértil. Por essa relação com o ciclo reprodutivo, as mulheres tendem a piorar no pré-menstrual, no primeiro trimestre da gravidez e melhoram, em alguns casos, após a menopausa”.
Como identificar a enxaqueca?
O diagnóstico é feito baseado na história clínica e em alguns exames indicados pelo médico.
A dra. Célia Roesler, vice-coordenadora do Departamento Científico de Cefaleia da Academia Brasileira de Neurologia fala sobre o diagnóstico: “para identificar a enxaqueca é necessário analisar o histórico do paciente. É preciso ter uma conversa longa com ele para investigar tudo, hábitos alimentares, comportamentos, histórico familiar. Costumamos, inclusive, fornecer um diário da dor, para que a pessoa escreva o dia e a hora em que teve a crise e tente identificar possíveis fatores desencadeantes. Por isso as consultas tendem a durar mais de 50 minutos. Os exames, como tomografia e ressonância, quando solicitados, só servem para descartar doenças secundárias, como tumor e aneurisma”.
O que fazer durante uma crise?
O neurologista Leandro Teles recomenda que o paciente fique em repouso, no escuro, silencioso e inodoro.
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“Pode usar compressas geladas na cabeça e técnicas de relaxamento. Quanto às medicações é recomendado seguir a orientação de seu médico de confiança e tomar o remédio antes que a crise piore muito, pois o resultado é pior. Caso haja impossibilidade de ingerir o medicamento ou a dor piore muito é recomendado a procura de um serviço de pronto atendimento para receber ajuda e eventualmente medicamentos na veia. Evite a automedicação e mantenha seu médico sempre informado”.
Como é o tratamento da enxaqueca?
Já a automedicação é um perigo, como ela alerta: “o abuso de analgésicos e o aumento progressivo das doses necessárias para alívio das crises podem resultar em um efeito rebote cujo resultado é o agravamento dos sintomas”.