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O fim de um relacionamento gera algumas consequências inevitáveis ao casal e aos filhos.
A separação modifica a rotina de toda a família, que deve se adaptar a uma nova realidade.
Viver em um ambiente onde não mais se encontra um dos familiares não tem como ser evitado.
Contudo, sendo a separação traumática para o casal, a alienação parental – consequência evitável – pode surgir de forma a desequilibrar o ambiente e as relações de parentesco.
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O que é Alienação Parental?
A própria legislação define a alienação parental como “a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este” (Lei nº 12.318/2010).
Contrariamente ao que se imagina mais comumente, a alienação parental não é somente o abandono de um filho pelo genitor que se afastou do lar.
Toda interferência de forma a trazer prejuízo e repúdio às relações de pais e filhos é considerada alienação.
A prática sempre existiu, mas recentemente ganhou maior visibilidade e preocupação por envolver menores.
Assim, a sociedade conscientizou-se da necessidade de discutir o assunto e procurar soluções, ainda que com interferência do judiciário.
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Quem são os Alienadores?
O alienador pode ser tanto o cônjuge que saiu da relação sentindo-se abandonado por aquele que colocou um fim ao relacionamento, quanto aquele que permaneceu com o menor sob sua guarda, sendo a maioria.
Geralmente são as mulheres que permanecem com a guarda dos filhos, sendo, portanto, as maiores alienadoras.
Os motivos são variados: companheiro/marido que terminou o relacionamento, forma de pressionar melhor pensão alimentícia, vingança pessoal etc.
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Tipos de Alienação Parental
São diversas as maneiras de se praticar a alienação, sendo todas elas nocivas:
- Impedimento de visita;
- Desqualificação do genitor que não possui a guarda;
- Diminuir ou dificultar o exercício da autoridade parental;
- Omitir fatos relevantes da vida do menor;
- Inventar fatos de modo a deixar o menor desconfortável na presença do outro genitor;
- Mudar, sem razão plausível, de residência de modo a dificultar a convivência do menor com o outro genitor ou familiares deste;
- Ameaças ao menor de alguma punição caso este queira conviver com o outro genitor, etc.
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Consequências da Alienação Parental para os Filhos
Independentemente do grau, as consequências da alienação parental para os filhos são nocivas.
A alienação é um tipo de tortura e atinge diretamente a saúde física e mental do menor.
Este pode passar a ter distúrbios alimentares, apresentar alta irritabilidade, ansiedade, angústia, timidez em excesso, úlceras, gastrite, dores musculares, distúrbios de atenção, quadros de rebeldia e, até mesmo, entre outros, passar a fazer uso de entorpecentes como forma de fugir da realidade de pressão a que é submetido.
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Consequências da Alienação Parental para os Pais
A alienação parental desestabiliza o menor atingindo o seu desenvolvimento pessoal.
Porém, não apenas este sofre as consequências, mas também o alienador e o alienado, pois ficam presos a uma situação de desgaste emocional.
O alienador permanece na sua angústia e luto pelo fim do relacionamento, com alto gasto de energia a fim de prejudicar o ex-cônjuge, alimentando sentimentos nocivos como raiva e frustração.
O alienado se vê em uma angústia de tentar sempre contornar a situação da melhor maneira possível a fim de ter acesso ao filho e com ele manter uma relação saudável, sem interferências.
Ambos, alienador e alienado, por estarem presos a esta situação massacrante, deixam de seguir a vida e se fecham em um ambiente de tensão e brigas, terminando por afastarem outras pessoas de seus meios sociais.
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Por que a Alienação Parental Ocorre?
A alienação parental não é fruto da imaginação ou ato de uma criança ou adolescente.
Estes, ao verem o fim do relacionamento de seus pais, sofrem por não vê-los juntos, mas não se afastam.
A alienação começa por atos do alienador para destruir a relação do filho com o outro genitor.
Normalmente inicia-se pelo fato de um dos cônjuges não aceitar o fim do relacionamento.
Assim, passam a utilizar os filhos como armas de vingança.
O ato consiste em uma verdadeira lavagem cerebral com consequências que podem afetar o indivíduo menor pelo resto da vida.
Em casos mais graves, mães incutem na filha a ideia de que sofreram abusos sexuais por parte do pai, fazendo com que ações criminais sejam propostas, inclusive com condenações pesadas, e um trauma pelo resto da vida.
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Como Evitar a Alienação Parental
O processo de separação é doloroso para pais e para filhos.
Contudo, os pais e familiares devem ter a plena consciência de que os filhos não estão envolvidos neste processo de esmorecimento do amor entre eles.
Os cônjuges em separação devem ter em mente que seus atos não podem atingir os filhos e, se difícil o rompimento dos laços matrimoniais, a ajuda de um profissional da psicologia é fundamental para manter uma boa saúde física e mental da família que passará ter uma nova dinâmica.
Portanto, a terapia é a melhor maneira de se evitar a alienação parental, pois ajuda na passagem desta mudança repentina da vida sem que isso interfira nos laços entre pais e filhos.
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