Quando a hipertensão não é controlada, as paredes, das artérias renais estão sendo lesadas e os rins vai perdendo aos poucos suas principais funções, como filtrar o sangue e eliminar as substâncias prejudiciais ao organismo.
Uma das situações mais temidas por quem desenvolve algum problema nos rins é ser dependente de uma terapia renal substitutiva (hemodiálise ou diálise peritoneal). Realmente, são muitos desconfortos quando se chega a essa fase por causa das diversas sessões semanais a que o paciente deve se submeter para se manter mais saudável.
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Isso pode atingir diretamente a qualidade de vida, a rotina no trabalho e requer uma série de cuidados com a saúde. Portanto, é imprescindível cuidar de alguns fatores para buscar prevenir a Doença Renal Crônica, responsável por levar muitas pessoas a tratamentos como a hemodiálise.
Segundo a médica nefrologista Erika Fiúza Chaves, a hipertensão arterial é o principal fator de risco da doença renal. “Quando a hipertensão não é controlada, as paredes das artérias renais vão sendo lesadas e os rins vão deixando aos poucos suas principais funções, como filtrar o sangue e eliminar as substâncias nocivas ao organismo.
O paciente pode acabar precisando de tratamento dialítica para substituir a função que os rins já não conseguem desempenhar”, explica. Outra grande preocupação é com o diabetes. De acordo com dados da Fundação Nacional para Rins, dos Estados Unidos, cerca de um terço dos diabéticos podem, em alguns casos, desenvolver doença renal crônica, isso porque o diabetes também pode prejudicar os vasos sanguíneos dos rins.
Alguns sinais prematuros de que isso está ocorrendo com um diabético são: aumento da pressão arterial, uso mais frequente do banheiro à noite e a presença de albumina (um tipo de proteína) na urina.
Como identificar a Doença Renal Crônica?
Todo paciente que tem pressão alta e/ou diabetes, normalmente, tem o acompanhamento de alguns profissionais especialistas, como o cardiologista e o endocrinologista. Porém, muitos só procuram um nefrologista quando os sintomas renais já estão mais claros e, infelizmente, mais avançados.
De acordo com a Dra. Erika, “Geralmente, os médicos que assistem diabéticos e hipertensos indicam um nefrologista de sua confiança o quanto antes, isso permite que o paciente faça uma consulta especializada e os exames específicos.
E se algo de anormal for constatado, o tratamento será iniciado em tempo hábil para evitar a hemodiálise ou para começá-la logo e eliminar o risco de vida do paciente em questão”.
Além da hipertensão e do diabetes, existem outros pontos de risco para a doença renal crônica, como pacientes portadores de doenças cardiovasculares, história familiar de doença renal crônica, obesidade e proteinúria.
Drª Erika Fiuza Chaves
Nefrologia – CRM/PB 6596 RQE 4923
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