A injeção anticoncepcional, que funciona como a pílula anticoncepcional, é uma alternativa para mulheres que podem não ser capazes de tomar a pílula com frequência ou podem não se adaptar à pílula. Dependendo da composição anticoncepcional indicada pelo ginecologista, a injeção pode ser realizada mensalmente ou trimestralmente.
Como funciona o anticoncepcional injetável
A injeção contraceptiva deve ser administrada de acordo com a prescrição do médico e as instruções descritas no folheto informativo. Este método pode ser usado mensalmente ou trimestralmente dependendo da indicação, pois as composições são diferentes. Entenda melhor abaixo!
Injeção mensal
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A injeção contraceptiva mensal contém uma combinação dos hormônios progesterona, que inibe a ovulação, e estrogênio, que estabiliza o endométrio.
Deve ser aplicado no 8º dia do ciclo ou a cada 30 dias, respeitando a data da primeira aplicação.
A margem de segurança para uma injeção a cada 30 dias é de 3 dias, o que significa que se houver algum atraso, a injeção pode ser até três dias antes da última injeção ou um mês após a última injeção.
Assim que a injeção contraceptiva mensal for suspensa, a fertilidade voltará ao normal em um curto espaço de tempo.
Injeção trimestral
Uma injeção trimestral contém apenas progesterona. Sua função é prevenir a ovulação e dificultar a passagem dos espermatozoides, pois aumenta a viscosidade do muco cervical (secreções naturais produzidas pelo colo do útero que podem ser eliminadas pela vagina).
A margem de segurança é de 7 dias e pode ser aplicada 7 dias antes ou três meses após a aplicação anterior.
Um de seus maiores benefícios é para mulheres que amamentam, pois essa alternativa às injeções é apenas de progestágeno e não é contra-indicada para mulheres que estão amamentando.
A desvantagem desse método é que leva mais tempo para retornar à fertilidade porque a liberação do hormônio progesterona é lenta no corpo.
Nota importante: os métodos anticoncepcionais podem apenas prevenir a gravidez, não infecções por doenças sexualmente transmissíveis. Portanto, há indícios de que o preservativo deve ser usado em todas as relações sexuais, mesmo quando se usam injeções anticoncepcionais ou outros métodos.
Como é aplicada a injeção anticoncepcional e quem é responsável pela aplicação?
A injeção é intramuscular, deve ser no braço ou nas nádegas (de preferência), deve ser administrada por um profissional de saúde e pode ser administrada em farmácias com uma clínica.
Existem efeitos colaterais?
Os efeitos colaterais comumente relatados por mulheres que usam este método estão relacionados à imprevisibilidade do ciclo menstrual (ou seja, o período de menstruação que pode se tornar desregulado), dor na mama, acne e ganho de peso. No entanto, deve-se enfatizar que cada organismo reage de maneira diferente aos medicamentos.
A injeção anticoncepcional é o método mais seguro?
A eficácia desse método anticoncepcional tem uma taxa de falha de apenas 0,2 por 100 mulheres por ano. Porém, o fato é que todos os métodos possuem uma margem mínima de falha que pode ser avaliada.
O tipo de anticoncepcional a paciente deve escolher junto com o seu ginecologista, verificando qual o mais adequado às suas necessidades.
Além das pílulas anticoncepcionais e injeções, existem outras alternativas anticoncepcionais, como DIUs de cobre ou prata ou medicamentos.
A maior diferença entre a injeção anticoncepcional e o DIU é sua composição e formas de aplicação. Como o DIU se torna um método mais invasivo – embora seja uma aplicação única por muito tempo – ele pode permanecer no útero por até 10 anos.
Quando a injeção anticoncepcional pode ser aplicada?
Após a gestação
Após o parto, a mulher pode receber uma injeção entre 21 e 28 dias após o nascimento do bebê. Se você está amamentando, apenas trimestralmente é permitido.
Após um aborto ou ingestão da pílula do dia seguinte
A injeção contraceptiva pode ser administrada imediatamente após o aborto ou após a ingestão da pílula do dia seguinte.
No dia em que para de usar pílula contraceptiva
Você também pode dar a primeira injeção no mesmo dia em que parou de usar a pílula anticoncepcional.
Atenção! Se você estiver tendo relação amorosa sem usar anticoncepcional, é necessário fazer um teste de gravidez antes da injeção.
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Contraindicações da injeção anticoncepcional
Agora que você sabe como funcionam as injeções anticoncepcionais, suas vantagens e desvantagens e até mesmo como se comparam a outros métodos, é importante entender as contra-indicações.
As injeções são contra-indicadas nas seguintes situações:
- Que têm risco de trombose e sobrepeso;
- Mulheres com hipersensibilidade a algum componente da formulação da injeção;
- Grávidas ou lactantes até 6 semanas depois do parto, no caso das injetáveis mensais;
- Que possuem câncer de mama detectado recentemente;
- Que tenham sangramento vaginal ou uterino anormal;
- Mulheres que possuem intensas e graves dores de cabeça, com problemas neurológicos;
- Que têm histórico de doenças no fígado;
- Que tenham realizado cirurgia com imobilização prolongada;
- Com histórico de doenças cardiovascular, trombose ou cardiopatia isquêmica ou valvar complicada;
- A injeção também não é indicada para mulheres com diabetes com nefropatia, retinopatia, neuropatia ou diabetes com duração de mais de 20 anos;
- Dentre outros fatores que podem ser identificados pelo(a) seu(sua) médico(a).
Consulte o seu ginecologista
Agora que você conhece melhor os anticoncepcionais injetáveis e já esclareceu suas principais dúvidas, é hora de buscar a orientação de um ginecologista com base em seu histórico médico antes de aderir a esse método anticoncepcional.