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Teste COVID-19 com a saliva é desenvolvido por pesquisadores brasileiros

O novo Teste COVID-19 com a saliva e biossensor,que diagnostica o vírus do novo corona vírus em apenas 15 segundos é desenvolvido por pesquisadores brasileiros em parceria como o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).

O Teste COVID-19 com biossensor e saliva funciona assim

Para analisar a presença (ou não) de coronavírus na saliva de um paciente suspeito, o teste COVID-19 usa um leitor USB (hardware) que se conecta a dispositivos Android e iPhone e um biossensor descartável (um tipo de chip GSM) . ) Quando você coloca uma amostra de [saliva no chip], [leitor USB] processa os dados para que um celular possa ler, e o aplicativo já fornece um diagnóstico.

Isso é simples e rápido, pois o chip é carregado com um anticorpo de coronavírus imobilizado. Assim, quando esses anticorpos entram em contato com uma amostra de saliva infectada, eles se ligam imediatamente aos fragmentos do vírus COVID-19, fornecendo um diagnóstico no celular ao qual está conectado o leitor USB.

Detalhando o processo, o teste é preparado para detectar a proteína S (spike) do coronavírus, que está presente em sua membrana viral e é o principal alvo das vacinas disponíveis. Quando esta parte do agente infeccioso reage com o anticorpo nas nanoestruturas do sensor, ele fornece um sinal elétrico característico que o dispositivo deve ler em 15 segundos.

Modelo do teste da COVID-19, a partir da saliva (Imagem: Reprodução/Visto.Bio)

Segundo os desenvolvedores, o teste tem acurácia de mais de 80%, enquanto o RT-PCR – exame considerado o padrão-ouro na pandemia de coronavírus – chega a 70%. “Testamos [a tecnologia] no Hospital das Clínicas [Departamento de Medicina de São Paulo] e o resultado foi tão preciso quanto o PCR, mas a diferença é que o resultado é dado em 15 segundos”, diz Serrano(CEO e fundador da Visto Bio). Até o momento, esses resultados não foram descritos em detalhes e revisados ​​em uma publicação científica.

Benefícios da nova tecnologia brasileira

A vantagem da nova tecnologia brasileira é que pode ser aplicada na identificação e diagnóstico de outras doenças, o que deve ser útil para o tratamento, principalmente nas redes públicas, devido ao baixo custo de todo o processo.

Na verdade, a origem da pesquisa do projeto do biossensor nada tem a ver com o coronavírus, mas com as doenças tropicais, como a dengue e o vírus Zika, ambos transmitidos pelo Aedes aegypti infectado. Este estudo preliminar foi desenvolvido pela equipe do CTI-Renato Archer, mas foi ajustado para atender às necessidades da pandemia COVID-19.

Graças aos investimentos e à produção em larga escala, os desenvolvedores apostam que o custo do teste pode chegar a R$ 100,00 para um leitor USB e de 5 a 10 reais para um chip descartável. Portanto, pode ser uma alternativa viável para um diagnóstico COVID-19 mais acessível.

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