A combinação heteróloga, ou seja, diferentes vacinas Covid-19, é a estratégia de dose de reforço mais eficaz. O resultado é o resultado de um estudo realizado pela Universidade de Oxford a pedido do Ministério da Saúde, apresentado nesta sexta-feira (17).
Estudos demonstraram que a vacina de RNA mensageiro da Pfizer aumenta a produção de anticorpos neutralizantes em 175 vezes, o que pode impedir que os vírus entrem nas células. A pesquisa norteia as políticas públicas do Ministério de enfrentamento à pandemia e as campanhas de vacinação.
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A pesquisa foi proposta por Sue Ann Clemens, pesquisadora e professora da Universidade de Oxford. Os resultados reiteraram a estratégia do Ministério da Saúde de recomendar a vacina Pfizer como reforço, independentemente do imunizante utilizado no programa principal. A diretriz é aplicar o reforço em brasileiros maiores de 18 anos, cinco meses após o término do ciclo de vacinação. A imunidade de mais de 17 milhões de brasileiros foi reforçada.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, destacou a importância da vacinação e o impacto da campanha na situação epidêmica no Brasil.
“Em saúde pública é muito importante observar os resultados. […] As políticas públicas conduzidas e orientadas pelo Ministério da Saúde resultaram em uma queda expressiva dessa média móvel de óbitos. É por isso que mais uma vez eu peço ao povo brasileiro que confie no Ministério da Saúde porque nós aqui tomamos as melhores decisões e essas decisões devem ser refletidas na ponta, nos 5.570 municípios dessa grande nação que é o Brasil”, afirmou.
O estudo avaliou pessoas que tomaram duas doses de Coronavac, produzido com o vírus inativo, e avaliou a eficácia do agente imunizante seis meses após completar o esquema de imunização.
Para uma dose de reforço, um esquema heterólogo foi examinado, ou seja, a combinação de vacinas de diferentes plataformas. O estudo foi realizado com quatro grupos diferentes de pessoas que receberam quatro vacinas disponíveis através do PNI.
“Astrazeneca, Janssen e Pfizer induziram a formação de anticorpos neutralizantes em adultos e idosos. A Coronavac induziu a formação de anticorpos em adultos e apenas dois terços dos idosos. Traduzindo em números: A Coronavac aumentou os anticorpos neutralizantes 7 vezes; Janssen 61 vezes, Astrazeneca 85 vezes e Pfizer 175 vezes.
Clements também enfatizou a importância da vacinação na redução de possíveis casos de novas variantes de Covid-19. “Até o momento o Brasil está preparado para enfrentar uma possível entrada de mícrons, é muito importante que as pessoas fiquem atentas e procurem uma segunda dose e dose de reforço porque, como já mostrado, é preciso pós-combustão para realmente evitar gases de escape em relação ao mícron.” resumido.
Fonte: Ministério da Saúde