Esta autorização pode ajudar a mudar o gerenciamento clínico de Covid-19 porque o medicamento pode ser tomado em casa.
De acordo com a farmacêutica, este tratamento chamado molnupiravir pode reduzir pela metade a chance de morte ou hospitalização para pessoas com maior probabilidade de desenvolver Covid-19 grave.
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A Merck Sharp & Dohme (MSD), disse na segunda-feira que solicitou o uso emergencial de seus comprimidos nos Estados Unidos para tratar casos leves a moderados de Covid-19, o que pode torná-lo o primeiro medicamento antiviral oral para a doença.
O medicamento foi desenvolvido pela Ridgeback Biotherapeutics e seus dados de eficácia de médio prazo influenciaram fortemente as ações do fabricante da vacina contra a Covid-19 quando foi lançada na semana passada.
Os medicamentos existentes da Gilead Sciences, como a infusão do medicamento antiviral Remdesivir e do esteroide genérico dexametasona, são geralmente usados quando os pacientes são hospitalizados.
Devido à dificuldade de administração, as terapias de anticorpos monoclonais da Regeneron Pharmaceuticals e Eli Lilly têm uso limitado até agora.
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No entanto, de acordo com documentos de pesquisa, na Índia, duas farmacêuticas tentaram encerrar um ensaio em estágio avançado de seu medicamento genérico molnupirvir na semana passada para tratar casos leves de Covid-19.
De acordo com uma fonte da Controladoria Geral de Medicamentos da Índia, a pílula não mostrou “eficácia significativa” em casos moderados, mas foi eficaz em casos leves.
A MSD declarou que seu teste é baseado na definição da Food and Drug Administration (FDA) dos EUA. Para casos moderados de Covid-19, ele descreve um nível de oxigênio no sangue não inferior a 93%, enquanto o teste indiano o reduz. 90% e 93%.
Fiocruz participará de estudo de Fase 3 do Molnupiravir
A partir da próxima semana, a Fiocruz participará de um estudo multicêntrico internacional, fase 3, em que o objeto de pesquisa é o medicamento Molnupirvir, produzido pela MSD Pharmaceuticals.
O objetivo é verificar sua eficácia na prevenção da disseminação e transmissão do Covid-19 entre pessoas expostas ao vírus Sars-CoV-2.
A pesquisa será realizada simultaneamente em sete centros no Brasil, sendo dois deles liderados pela Fiocruz: Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro. A coordenação é feita pelos pesquisadores Julio Croda e Margareth Dalcolmo.
A fim de avaliar o uso de Molnupiravir como profilaxia pós-exposição (PEP), os indivíduos expostos ao vírus serão avaliados, ou seja, vivendo com pessoas que tiveram teste positivo para Covid-19 nas últimas 72 horas e além de outros critérios específicos exigido no protocolo de pesquisa, Não há sintomas associados a ele.